News

News

sexta-feira
26 dezembro

Camuflagem multiespectral: convênio entre Diretoria de Fabricação do Exército e FINEP impulsiona Rede URUTAU, reduz assinaturas e reforça autonomia tecnológica nacional

Parceria financia o Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias para Emprego em Camuflagem Multiespectral, para reduzir assinaturas visual, infravermelha e radar e proteger forças

O Exército assinou um convênio estratégico com a Financiadora de Estudos e Projetos, a FINEP, para viabilizar um projeto considerado essencial diante das exigências da guerra moderna.

A iniciativa pretende ampliar as capacidades da Rede de Camuflagem URUTAU, diminuindo assinaturas nos espectros visual, infravermelho e de micro-ondas, aumentando a proteção de tropas e meios.

O esforço busca responder à proliferação de sensores, especialmente câmeras infravermelhas e radares integrados a sistemas não tripulados, melhorando a sobrevivência operacional, conforme informação divulgada pela Diretoria de Fabricação do Exército Brasileiro e pela FINEP.

O que prevê o projeto e a tecnologia

O programa é identificado como Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias para Emprego em Camuflagem Multiespectral, e tem foco na redução simultânea das assinaturas visual, térmica, e radar.

Esse tipo de camuflagem multiespectral visa dificultar a aquisição de alvos por sensores que operam no infravermelho próximo, médio e distante, e também por radares que detectam assinaturas em micro-ondas.

Articulação entre Exército, indústria e academia

A Diretoria de Fabricação será a executora do projeto, que terá como coexecutores o SENAI CETIQT, o Instituto Militar de Engenharia, o Centro de Avaliações do Exército, o Centro Tecnológico do Exército, o Centro de Instrução de Engenharia e o Arsenal de Guerra de São Paulo.

Essa cooperação reúne competências em pesquisa, desenvolvimento e avaliação, acelerando a transferência de conhecimento e a validação em ambientes realistas, fortalecendo a aplicação prática da camuflagem multiespectral.

Impacto estratégico para a Base Industrial de Defesa

O convênio com a FINEP é visto como um passo relevante para a Base Industrial de Defesa, ao fomentar inovação em tecnologia prioritária para o Ministério da Defesa.

Ao reduzir dependências externas e desenvolver soluções no país, o projeto amplia a soberania tecnológica, fortalece cadeias produtivas nacionais, e aumenta a capacidade dissuasória e a proteção das forças frente ao emprego intensivo de drones e mísseis com sensores termais.

Nos siga nas redes sociais

Últimas Notícias

- Advertisement - spot_imgspot_img

Notícias Relacionadas

Entrega de títulos honoríficos da ECEME reconhece contribuições de...

Cerimônia de encerramento do ano letivo no Salão de Honra destaca a entrega dos títulos honoríficos da...

Passagem de Chefia do Estado-Maior da 10ª Brigada de...

Passagem de Chefia do Estado-Maior reforçou a continuidade institucional e a prontidão operacional da 10ª Brigada de...

Despedida do Subcomandante Otavio Mazzini Monte Blanco no CPOR/RJ,...

Cerimônia realizada em 9 de dezembro reuniu oficiais, praças e representantes da Reserva, com reconhecimento ao desempenho...

Operação Legionário derruba logística do garimpo ilegal Yanomami e...

A ofensiva das Forças Armadas entre 6 e 13 de dezembro desarticulou rotas aéreas e fluviais, inutilizou...

Fuzileiros Navais reforçam segurança no transporte de combustível nuclear...

Transporte de combustível nuclear com escolta militar, incluindo dióxido de urânio e trióxido de gadolínio, ocorreu entre...

34º BIS participa de Estágio de Aguerrissement na Legião...

Estágio de alta intensidade no CEFE fortalece capacidade do 34º BIS para operações de combate, vigilância e...