No encontro em Brasília, entre 1º e 3 de dezembro, o Exército, por meio do Comando de Defesa Cibernética, buscou ampliar a cooperação em inteligência cibernética com órgãos de segurança pública
O Encontro Nacional dos Chefes de Organismos de Inteligência de Segurança Pública, ENCHOI, reuniu dirigentes e especialistas no auditório da Polícia Civil do Distrito Federal.
O evento, coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, teve foco na modernização das práticas de inteligência e na ampliação da capacidade de resposta do Estado frente a ameaças digitais complexas.
As ações do ComDCiber no ENCHOI reforçam o intercâmbio técnico e estratégico entre Defesa e segurança pública, conforme informação divulgada pelo Exército Brasileiro.
Integração estratégica e ameaças contemporâneas
As discussões no ENCHOI abordaram o crime organizado transnacional, a proteção de infraestruturas críticas e o impacto de tecnologias disruptivas nas atividades de inteligência. Participantes buscaram alinhar procedimentos e padronizar indicadores para respostas integradas.
A presença do Exército, por meio do ComDCiber, demonstra que o inteligência cibernética passou a ser peça central na articulação interinstitucional, diante de ameaças híbridas que mesclam meios digitais e tradicionais.
Inteligência Cibernética e proteção de sistemas críticos
Um dos pontos altos da programação foi a palestra do Chefe do Centro de Defesa Cibernética, que tratou do tema “Inteligência Cibernética“. A apresentação enfatizou a sofisticação das ameaças digitais e os riscos a órgãos governamentais e serviços essenciais.
O ComDCiber destacou a necessidade de fortalecer a resiliência de sistemas críticos e ampliar o compartilhamento de informações sobre incidentes, como medidas essenciais para prevenção, detecção e mitigação no ciberespaço.
Defesa Cibernética como pilar da segurança nacional
A atuação conjunta entre Defesa e órgãos civis de inteligência foi apresentada como caminho para consolidar a capacidade nacional de resposta a incidentes cibernéticos. A cooperação interagências foi apontada como elemento-chave para estabilidade institucional e paz social.
Ao integrar esforços com unidades de todas as unidades da federação, o Exército amplia sua presença no ambiente interagências, reforçando que a proteção do ciberespaço exige coordenação, inovação e cooperação permanente.
Próximos passos e participação pública
Entre as propostas em discussão estão a padronização de indicadores, o alinhamento de procedimentos técnicos e a ampliação do fluxo de informações sobre ameaças, visando respostas mais rápidas e eficazes.
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