Solenidade em 17 de dezembro marcou transmissão do comando do Coronel Rodrigo Eugênio de Paiva ao Tenente-Coronel Everton de França, reforçando papel estratégico e tradição do 72º BI CAAT
O 72º Batalhão de Infantaria de Caatinga realizou, no dia 17 de dezembro, a tradicional cerimônia de Passagem de Comando em sua sede, em Petrolina, Pernambuco.
Na solenidade, o Coronel Rodrigo Eugênio de Paiva transmitiu o comando ao Tenente-Coronel Everton de França, em ato presidido pelo General de Brigada Roberto Furtado Batista, comandante da 10ª Brigada de Infantaria Motorizada.
O evento reuniu familiares, autoridades civis e militares, veteranos e amigos do Batalhão, evidenciando a presença institucional da unidade no Sertão, conforme informação divulgada pelo Defesa em Foco.
Cerimônia e transmissão de comando
A passagem de comando no 72º Batalhão de Infantaria de Caatinga contou com atos solenes que reforçam a continuidade da liderança. Durante a cerimônia, houve a inauguração do retrato do comandante sucedido na galeria dos Eternos Comandantes, gesto que perpetua o legado deixado à frente da Unidade.
Também foi realizada a aposição do Distintivo de Comando Dourado ao coronel substituído, em reconhecimento aos serviços prestados, cerimônia conduzida pelo comandante da 10ª Brigada de Infantaria Motorizada.
Tradição e simbolismo da Passagem de Comando
A Passagem de Comando é uma das mais tradicionais cerimônias do Exército Brasileiro, simbolizando a continuidade da liderança, a preservação da memória institucional e o respeito à hierarquia.
No 72º BI CAAT, o rito reforçou o sentimento de gratidão, coesão e espírito de corpo entre oficiais e praças, além de destacar a importância das tradições militares para a identidade da Unidade.
Missão e formação do “Guerreiro da Caatinga”
Única unidade do Exército Brasileiro dedicada ao bioma, o 72º Batalhão de Infantaria de Caatinga é referência nacional no preparo de tropas para o ambiente semiárido. Pelo trabalho do Centro de Instrução de Operações na Caatinga (CIOpC), a Unidade capacita militares de todo o país.
O treinamento forma o “Guerreiro da Caatinga”, combatente apto a operar em condições extremas de clima e terreno, com rusticidade, autossuficiência e alto desempenho operacional, aptidões essenciais para missões de defesa territorial, garantia da lei e da ordem e apoio à população em situações de emergência.
Integração institucional e relevância regional
Além da formação militar, o 72º BI CAAT mantém forte cooperação com instituições civis e forças de segurança, como as polícias estaduais, fortalecendo a atuação interagências na região.
Com a assunção do Tenente-Coronel Everton de França, o Batalhão reafirma seu compromisso com a prontidão, o profissionalismo e a lealdade à pátria, mantendo viva a tradição das Tropas de Caatinga e sua relevância para a estabilidade do Sertão pernambucano.

