Dicas práticas de segurança no mar para banhistas nas férias, com sinais de perigo, interpretação de bandeiras, cuidados com crianças e procedimentos em emergências
Férias na praia atraem famílias, porém o ambiente costeiro muda constantemente, e atenção é essencial para reduzir riscos. Conhecer sinais de perigo e agir com cautela faz diferença, principalmente para crianças e idosos.
Águas turvas, ondas de arrebentação e alterações no relevo do fundo podem surpreender banhistas, e praias mais cheias elevam o número de ocorrências no litoral brasileiro.
Saber identificar perigos e respeitar sinalização e orientações dos profissionais diminui a chance de tragédias, e medidas simples ajudam a manter a segurança no mar durante todo o dia.
conforme informação divulgada pelo Defesa em Foco
Correntes de retorno, o perigo invisível do verão
As correntes de retorno se formam quando a água das ondas volta ao mar, criando corredores que puxam o banhista para longe da areia. Muitas vítimas são surpreendidas por esse fenômeno, porque ele nem sempre é visível à primeira vista.
Elas podem ser identificadas por faixas de água mais escura, espuma se afastando da praia, ou por áreas aparentemente mais calmas, sem ondas quebrando. Ao ser pego por uma corrente, é fundamental manter a calma.
Especialistas recomendam, não nadar contra a corrente, boiar para recuperar o fôlego, e nadar paralelamente à praia até sair do fluxo, voltando em seguida com o auxílio das ondas, isso aumenta a chance de escapar com segurança.
Bandeiras, guarda-vidas e comportamento seguro
O sistema de bandeiras é uma ferramenta central para a segurança no mar. A bandeira verde indica condições favoráveis; a amarela, atenção e risco moderado; e a vermelha, perigo elevado, com recomendação de não entrar no mar. Ignorar essa sinalização é um erro comum.
Entrar no mar apenas em locais supervisionados, evitar nadar sozinho, e seguir as orientações dos guarda-vidas reduz riscos, sobretudo em praias desconhecidas ou com mar agitado. Respeitar a área de atuação dos profissionais salva vidas.
Riscos comuns e medidas práticas
Além das correntes, buracos no fundo, ondas fortes, águas turvas e tráfego de embarcações aumentam os perigos. O consumo de bebidas alcoólicas compromete julgamento e reflexos, e deve ser evitado antes do banho.
Crianças precisam de vigilância direta de um adulto o tempo todo, e boias ou infláveis não substituem supervisão. Preparar equipamentos, observar a sinalização, e escolher pontos vigiados são ações simples com impacto grande na prevenção.
O que fazer em caso de princípio de afogamento
Em caso de princípio de afogamento, a orientação é não tentar o resgate entrando no mar sem preparo. O correto é acionar imediatamente os guarda-vidas ou o Corpo de Bombeiros (193).
Se possível, arremesse à vítima um objeto flutuante para mantê-la à tona até a chegada do socorro. Agir com rapidez e da forma correta pode salvar vidas, e pedir ajuda profissional é sempre a melhor opção.
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