Oficina do Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Defesa reuniu atores públicos, privados e acadêmicos em Brasília para mapear oportunidades, riscos e modelos de atuação em segurança cibernética
O encontro promovido pelo Estado-Maior do Exército buscou ampliar o diálogo entre as Forças e a sociedade, com foco em inovação e integração para a proteção do ambiente digital.
Durante a oficina foram discutidas a evolução das ameaças cibernéticas, a gestão de riscos e as tendências tecnológicas que afetam infraestruturas críticas e sistemas governamentais.
As contribuições servirão como insumos técnicos e estratégicos para decisões futuras, incluindo prioridade a projetos que aumentem a autonomia tecnológica nacional.
conforme informação divulgada pelo Estado-Maior do Exército (EME)
Ameaças digitais e desafios contemporâneos
Especialistas destacaram o aumento da sofisticação dos ataques digitais, capaz de atingir cadeias logísticas, meios de comunicação e a capacidade de comando e controle do Estado.
O debate enfatizou a necessidade de gestão de riscos integrada, com foco em detecção precoce, compartilhamento de inteligência e inovação contínua em segurança cibernética.
Integração com a sociedade e projeto ENDEFORTE
Um dos pontos centrais foi o levantamento de oportunidades, riscos e dificuldades relacionados ao “projeto de criação da Empresa Nacional de Desenvolvimento da Força Terrestre (ENDEFORTE)”, segundo os organizadores.
A aproximação com instituições civis, empresas de tecnologia e o meio acadêmico reforça que a capacidade cibernética depende da integração entre Defesa, indústria e conhecimento científico.
Ciberespaço como dimensão estratégica da Defesa
O Exército reafirmou o compromisso de ampliar suas capacidades no ciberespaço, que se soma aos ambientes terrestre, marítimo, aéreo e espacial, colocando a segurança cibernética como elemento central da soberania e da estabilidade institucional.
O ambiente digital foi qualificado nas discussões como “um dos domínios mais sensíveis da segurança nacional.” As iniciativas buscam fortalecer a cooperação interinstitucional, o planejamento estratégico e a inovação diante de ameaças cada vez mais complexas.
Para colaborar com sugestões ou relatar erros, os organizadores indicaram contato via WhatsApp, conforme a divulgação do EME.

