Uma narrativa que valoriza a soberania ribeirinha, a economia familiar e os saberes tradicionais, mostrando como o rio organiza a vida em trechos isolados da Amazônia e do Pantanal
O novo documentário produzido pela Marinha do Brasil acompanha o cotidiano de comunidades ribeirinhas, com olhares que priorizam protagonismo, autonomia e resiliência.
A produção privilegia cenas de pesca artesanal, casas de farinha, cultivo de açaí e trançado da malva, apresentando essas práticas como eixos de uma economia familiar que garante sustento e identidade.
A equipe percorreu trechos fluviais no Amazonas, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul a bordo de meios navais de assistência, para captar histórias com tempo e escuta sensível.
conforme informação divulgada pela Marinha do Brasil
Soberania ribeirinha, quando o rio organiza a vida
O filme aposta em uma inversão de perspectiva, retirando o foco exclusivo da falta e destacando a soberania ribeirinha como elemento central da narrativa. A pesca artesanal, a casa de farinha, o cultivo do açaí e o trançado da malva aparecem como práticas que sustentam autonomia e dignidade.
Onde o acesso da infraestrutura formal é limitado, a cooperação comunitária constrói rotas de sobrevivência. A solidariedade, a troca de saberes e a organização coletiva funcionam como uma infraestrutura invisível, porém essencial.
Cultura, fé e saberes ancestrais como ferramenta de resistência
O documentário destaca rezas, lendas e tradições como partes vivas da cultura local, mostrando que a fé e os saberes ancestrais orientam escolhas e fortalecem vínculos em momentos de crise.
Ao tratar a cultura como prática cotidiana e não como adereço, a obra evidencia a capacidade de resistência cultural, e como essas referências mantêm a identidade coletiva e o sentimento de pertencimento.
Por trás das lentes, escuta, tempo e respeito
A produção, com direção autoral de Rafael Miranda, é assinada pela Marinha e contou com a equipe do Centro de Comunicação Estratégica da Marinha. A proposta foi acompanhar o ritmo dos ribeirinhos, simbolicamente seguindo o fluxo do rio.
Segundo a proposta divulgada, as gravações ocorreram ao longo de trechos fluviais em quatro estados, buscando captar histórias a partir do tempo, do silêncio e da confiança construída com as comunidades.
Exibição, participação e contato
O Rio que Somos tem estreia prevista para 2026, segundo a Marinha do Brasil. O filme promete abrir um novo olhar sobre o Brasil profundo, mostrando felicidade, gratidão e pertencimento, mesmo diante de desafios históricos.
Leitores e interessados podem enviar sugestões ou correções pelo canal indicado pela produção, o WhatsApp 21 99459-4395, conforme informação divulgada pela Marinha do Brasil.

