Ativada no dia 18 de dezembro na Força de Fuzileiros da Esquadra, a Força de Resposta Imediata a Desastres Ambientais mobiliza tropas e equipamentos para o período crítico de chuvas
Fuzileiros Navais entraram em prontidão máxima para o verão, com a ativação da Força de Resposta Imediata a Desastres Ambientais (FRIDA) pela Marinha do Brasil.
A cerimônia ocorreu na Força de Fuzileiros da Esquadra, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, e a estrutura ficará mobilizada para atuação durante o período de maior risco.
Ativada no dia 18 de dezembro, a força permanecerá em condição de prontidão durante o período de chuvas intensas, enchentes e deslizamentos, permanecerá mobilizada até março, conforme informação divulgada pela Marinha do Brasil.
Resposta rápida e integração com a Defesa Civil
A FRIDA foi concebida para atuar de forma rápida, integrada e coordenada, ampliando a capacidade de resposta do Estado brasileiro em cenários de calamidade pública.
A Força atua no âmbito do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC), integrando-se às ações dos governos federal, estaduais e municipais, conforme a evolução de cada evento.
Essa articulação entre agências permite agilidade na tomada de decisão, racionalização de recursos e emprego sinérgico das capacidades nacionais, reduzindo o tempo de resposta em situações onde cada hora pode significar a diferença entre salvar ou perder vidas.
Meios empregados e capacidade expedicionária
A FRIDA é composta por militares especializados do Corpo de Fuzileiros Navais, capacitados para operar em áreas alagadas, em regiões de difícil acesso e em locais com infraestrutura comprometida.
Entre os meios disponíveis estão viaturas blindadas sobre rodas e lagartas, viaturas anfíbias, embarcações litorâneas, equipamentos de engenharia, sistemas de comunicações e um completo Hospital de Campanha (HCamp).
Esses recursos permitem a execução de missões de resgate e evacuação, apoio médico emergencial, transporte de suprimentos, restabelecimento de acessos e assistência humanitária contínua, acompanhando a evolução do cenário do desastre.
Experiência acumulada e proteção da população
Desde 2011, após a tragédia dos deslizamentos em Nova Friburgo (RJ), a Marinha mantém tropas em regime de prontidão durante o verão, fortalecendo doutrina e continuidade operacional.
Ao longo dos anos, os Fuzileiros Navais atuaram em emergências como Petrópolis, São Sebastião e no Rio Grande do Sul, acumulando experiência e capacidade logística para operações humanitárias.
Com a ativação da FRIDA, a Marinha consolida o pronto emprego dos Fuzileiros Navais em suporte à Defesa Civil, reforçando o compromisso com a proteção da população e a preservação de vidas nos momentos mais críticos.

