Corveta Barroso recebeu certificação do Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão, apta a emprego pela Esquadra em cenários de alta intensidade e combate naval
A Corveta Barroso concluiu um ciclo intenso de avaliações e exercícios e foi declarada em plena prontidão operativa, habilitada para emprego pela Esquadra.
O processo de certificação avaliou material, adestramento do pessoal e a integração entre sistemas, sensores e armamentos, com foco em operações de guerra naval.
O ciclo incluiu fases em porto e no mar, além de exercícios que testaram respostas a emergências e ameaças múltiplas, promovendo a confiança do comando na capacidade do navio.
conforme informação divulgada pelo Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão.
Ciclo de inspeção e adestramento
Entre 10 de novembro e 15 de dezembro, a Corveta Barroso foi submetida à Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento (CIAsA), etapa fundamental do ciclo de preparo operacional da Marinha do Brasil. Nesta fase, foram verificadas as condições de material, o nível de adestramento da tripulação e a adequação do guarnecimento do navio.
Após as inspeções iniciais, a tripulação realizou treinamentos intensivos, voltados à coordenação interna, procedimentos operativos e integração entre homens e sistemas.
Exercícios operativos e Verificação de Eficiência
Durante a CIAsA, foram conduzidos diversos exercícios operativos, com ênfase no emprego tático do navio em cenários realistas. As atividades abrangeram autodefesa, combate a ameaças de superfície, aéreas e submarinas, e apoio humanitário.
Durante cerca de 48 horas, a tripulação foi exigida a guarnecer postos de combate quase continuamente, testando resistência física, capacidade de comando, controle e tomada de decisão sob estresse operacional elevado. Essa Verificação de Eficiência simulou um ambiente de crise geopolítica aguda e avaliou a sustentabilidade do esforço humano e técnico.
Prontidão e emprego pela Esquadra
Ao término da CIAsA, o CAAML atestou o elevado desempenho da Corveta Barroso, destacando a integração da tripulação e a capacidade de combate do meio naval. O navio foi certificado como pronto, confiável e letal, apto a cumprir missões reais em qualquer ambiente e sob quaisquer circunstâncias. A certificação valida o emprego da embarcação em operações de dissuasão, defesa da Amazônia Azul e resposta a crises no Atlântico Sul.
A conclusão bem-sucedida do ciclo fortalece a capacidade da Esquadra e reafirma a importância de manter navios com alto nível de adestramento e prontidão operacional.

