Workshop do Programa de Armas Não Letais reuniu especialistas no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo para debater doutrina, testes técnicos e capacitação operacional
O Corpo de Fuzileiros Navais deu um passo para modernizar suas capacidades ao realizar o 1º Workshop do Programa de armas não letais, focado em fundamentos para o uso proporcional e razoável da força.
O evento ocorreu nos dias 8 e 9 de dezembro, no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo, e marcou o início de uma série de três workshops dedicados ao fortalecimento técnico e cultural sobre tecnologias não letais.
Os debates envolveram conceitos, sistemas e possibilidades de aplicação desses equipamentos em operações militares, garantia da lei e da ordem e missões subsidiárias, conforme informação divulgada pelo Comando do Material de Fuzileiros Navais.
Avanço técnico e desenvolvimento de capacidades
Promovido pelo Comando do Material de Fuzileiros Navais, o workshop buscou consolidar conhecimento técnico e integrar tecnologia ao treinamento, com foco em atualizar equipamentos e procedimentos.
Participantes discutiram sistemas e protótipos que ampliam as opções táticas do comandante, permitindo controle de distúrbios, proteção de instalações e atuação em áreas urbanas com menor potencial de letalidade.
Doutrina, ética e uso proporcional da força
Um dos eixos principais foi a doutrina de emprego da força, reforçando respostas graduais, proporcionais e juridicamente fundamentadas para reduzir riscos à população e aos militares.
Especialistas destacaram que o emprego de armas não letais deve estar alinhado às normas de direitos humanos e ao Direito Internacional Humanitário, como forma de ampliar opções sem comprometer a eficácia operacional.
Modernização contínua e próximos passos
O CMatFN reafirmou o compromisso com a modernização contínua, integrando tecnologia, conhecimento e doutrina para qualificar decisões e a formação dos militares diante dos desafios contemporâneos.
Os próximos encontros do programa devem aprofundar estudos técnicos, testes de sistemas e intercâmbio com outras organizações militares e civis, consolidando o Programa de armas não letais como vetor estratégico para o fortalecimento do CFN.

